O princípio da venda a crédito é de que se possa encomendar uma mercadoria sem ter de pagá-la imediatamente, ou de forma prévia ao seu recebimento. Se diz venda a crédito pois, afinal, o vendedor cria um crédito para o comprador, enviando uma mercadoria sem receber nenhum dinheiro em troca. O que ocorre em seguida é que uma factura é enviada, normalmente junto à mercadoria, que deve ser paga dentro de um prazo estabelecido.
Deve-se notar também que uma venda a crédito não é apenas possível na venda de bens ou mercadorias. Ela também é válida na venda de serviços. Por exemplo, uma empresa de construção pode efetuar uma obra de concerto e cobrar a factura apenas ao término do seu serviço.
O prazo de pagamento, para o cliente, depende de vários fatores. Geralmente se estabelece um prazo de 15 a 90 dias. Um dos fatores mais importantes diz respeito ao tipo de cliente:
Para a clientela, comprar um bem ou serviço a crédito apresenta a vantagem de não ter de se preocupar imediatamente com o pagamento da factura. Além disso, a venda a crédito permite uma flexibilidade e proteção maior ao comprador, que pode devolver a mercadoria sem ter de se preocupar com reembolsos.
Para os vendedores, este método de vendas constitui um risco: que o cliente não pague pelo bem ou o serviço que recebeu. É o que chamamos de risco de falta de pagamento, ou risco comercial. Se os clientes são empresas, existem soluções para se proteger parcialmente desse problema (vide a página da PrestaFlex sobre a gestão de risco através do factoring). Se os clientes são pessoas físicas, uma opção é a de enviar advertências e lembretes ao devedor, podendo também procurar novos acordos individuais ou iniciar um processo, mesmo que este último seja mais delicado.
Para os comércios desejando propor alternativas de pagamento à sua clientela sem correr o risco de não pagamento, como ocorre com a venda à crédito, existem alternativas. Por exemplo:
Artigo realizado pela equipe da Multicrédit.