Quando o mutuário assina um contrato de crédito privado, este compromete-se cada mês a reembolsar à instituição financeira um montante fixo que depende do montante emprestado, da duração do empréstimo, e da taxa de juros praticada. Porém, este montante divide-se em duas partes distintas:
Se esta distinção não é indicada nas faturas, ela tem contudo a sua importância, porque o total dos juros pagos ao longo do ano pode ser deduzido do seu rendimento tributável aquando da declaração de impostos. Em certos casos, esta dedução pode levar a uma baixa significativa dos impostos a pagar.
Legalmente, os contribuintes não têm qualquer obrigação em declarar o seu empréstimo. Contudo, é fortemente aconselhado porque esta declaração permite economizar nos seus impostos!
Normalmente, o estabelecimento financeiro que concedeu o empréstimo envia automaticamente a declaração dos juros em janeiro. Basta então deduzir esses juros quando fizer a sua declaração de impostos, e anexar uma cópia deste certificado para o fisco. No caso de esquecimento da parte do banco, é possível reclamar este certificado, normalmente sem custos.
Legalmente, é possível deduzir dos seus impostos todos os juros pagos após uma dívida. Isto inclui, entre outros, os elementos seguintes:
Se o leasing é por vezes assimilado -erradamente- em forma de empréstimo, é preciso saber que as despesas de leasing não são fiscalmente dedutíveis. Para mais detalhadas informações sobre as diferenças entre crédito e leasing, Multicrédit propõe uma explicação completa com uma comparação dos dois serviços.
Como o imposto pago é submetido a uma tabela, tudo dependerá da situação de cada um. Por exemplo, um empréstimo de 20’000 Chf em 24 meses pode representar, ao longo do primeiro ano de reembolso, uma taxa de juros a pagar superior a 1’200 Chf! Na base de uma dedução de 1’200 Chf, e com uma taxa de imposição de 10%, isto representa uma economia de 120 Chf!
Artigo redigido pela equipa da Multicrédit – www.multicredit.ch